Thursday, October 23, 2008

The letter C - Credit Crunch... Crisis ... Chaos....Capitalism...

Os mercados financeiros nos úlimos tempos andam completamente loucos. Como se alguma vez os mercados financeiros tivessem tido lógica. O facto é que os mercados são geridos por pessoas. E como todas as coisas geridas por humanos por vezes a emoção subrepôe-se à razão. E os movimentos das maiorias tendem a ser seguidos sem sequer perguntar o porquê.

A parábola do Índio descreve isso claramente.

Os índios de uma reserva americana perguntaram ao novo chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um chefe índio mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo. No entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, que deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.

Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias
depois teve uma ideia: dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou: "O próximo Inverno vai ser frio?" -"Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio", respondeu o meteorologista de serviço.

O chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico: "Vai ser um Inverno muito frio?" "Sim!", responderam novamente do outro lado, "O Inverno vai ser mesmo muito frio".

Mais uma vez o chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional: "Vocês têm a certeza de que este Inverno vai ser mesmo muito frio?" "Absolutamente!" respondeu o homem, "Vai ser um dos Invernos mais frios de sempre."

"Como podem ter tanta certeza?", perguntou o chefe. O meteorologista respondeu:

"Os índios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos."


Momentos há em que a ruptura com as práticas do passado é a melhor solução mas neste momento acho que ainda andam todos a ver como salvar o que já não tem remédio, mais uma vez fala mais alto a nossa necessidade de controlo. Mas por vezes o melhor a fazer tal como num barco há deriva é deixar o barco tomar o seu rumo e esperar que o barco não vire após cada queda de àgua. No fim alguém se há-de salvar.

É em situações como estas que surjem as grandes ideias e algo me diz que estamos no limiar de algo novo. Portanto em vez de estarmos a olhar para o passado vamos é viver o presente e o futuro com os ensinamentos bem vivos do passado.

Todos os dias o meu portofólio desce, e qual a solução que encontrei ? Nenhuma não fiz nada, tal e qual uma avestruz meti a cabeça na areia e deixei de ouvir as noticias sobre este tema. Ruído a mais nunca foi bom conselheiro.

Wednesday, October 22, 2008

Crossroads

Em cada jornada o viajante deve perguntar:
"O caminho certo foi seguido"?
Muitas estradas são longas e sinuosas...
repletas daqueles que perderam o rumo...
Alguns forjam os seus próprios caminhos,
guiados pela fé, buscando não um lugar,
mas uma alma gêmea.

Outros, caminham juntos,
encontrando segurança,
nos braços um do outro.
Alguns retiram-se da rota,
para evitarem o caminho da tentação.
Mas, aqueles que observam o caminho muito de perto,
não conseguem ver aonde ele os levou...
E ficam, geralmente, surpreendidos,
com o seu destino.

Heroes S03E06

Tv series Addiction

É official estou mesmo viciado em séries.

Começa ser complicado arranjar tempo para ver tanta série televisiva. As segundas ver as Donas de casa desesperadas, às terças o Californication às Quartas o Prison Break e às quintas os Heroes às sextas o Entrourage, mas faz-se um esforço.

Para manter este ritmo tive que deixar de ver tudo o que é noticiário, programa desportivo, "social life" e tive que reduzir o tempo de escrita no blog. Mas também quem é que ainda têm paciência para ouvir falar constantemente na subida e descida dos mercados, da crise financeira, dos supérfulos debates do orçamento e do desaires desportivos das equipas portuguesas de futebol.

Venham mas é as séries e em dose dupla.


PS: Alguém que me queira entrevistar como caso de estudo para uma tese de mestrado ou doutoramento sobre este tema é só comentar o "post" .